segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O peso da Oração

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Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, e aproximou-se do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e pediu-lhe fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém riu-se dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou: “Por favor senhor, eu darei o dinheiro assim que tiver...” ao que lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia à conversa entre os dois aproximou-se do dono do armazém e disse-lhe que deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta. Então o comerciante meio relutante disse para a pobre mulher: - ”Tem uma lista de mantimentos?” - ”Sim”, respondeu ela. “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos”. A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e colocou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu em baixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o freguês e comentou contrariado: “Eu não posso acreditar!” O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: “Meu Bom Jesus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu deixo isto em Suas Mãos...” O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse: “Valeu cada centavo...”.
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Só mais tarde o comerciante reparou que a balança se havia partido.
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Entretanto só Deus sabe o quanto pesa uma prece...
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O Sábio e o Escorpião

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Certa vez, na Índia, um sábio passeava, com o seu discípulo, na margem do rio Ganges, quando viu um escorpião que se afogava. Ele então correu e, com a mão, retirou o animal, e trouxe-o para terra firme. Naquele instante, o escorpião picou-o... Dizem que é uma dor terrível... Inchou a mão do sábio.

Assim que ele o colocou no chão, pacientemente, o escorpião voltou para a água. E ele, com a mão já inchada, debaixo daquelas dores violentas, vai e retira-o novamente. E o discípulo a observar...

Numa terceira vez que ele traz o escorpião, já com a mão bastante inchada e as dores violentas, ele põe-o mais distante em terra. Aí, o discípulo já não suporta mais aquilo, e diz: “Mestre, eu não entendo... este animal... é a terceira vez que o senhor vai retirá-lo da água e ele pica sua mão dessa maneira. O senhor deve estar sofrendo dores horríveis...”

E ele, com a sua fisionomia serena, das almas que conhecem o segredo do bem, daqueles que já realmente conquistaram um território de amor e de renúncia no coração; que têm a visão das verdades celestes, vira-se para o discípulo e diz:

“Meu filho, por enquanto a natureza dele é de picar, mas a minha é de salvar"!!!
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Adopção à Distância

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O projecto consiste em incentivar pessoas "do Ocidente" a adoptarem à distância uma criança órfã ou uma criança numa família com dificuldades e desta forma assegurar uma parte das suas necessidades básicas e de educação.

A Adopção à Distância consiste em contribuir para o bem-estar de uma criança durante um determinado período de tempo. Devido à impossibilidade da contribuição emocional e educativa que um pai costuma dar, a adopção consiste num reduzido apoio financeiro à própria criança e ao seu educador.

Em retorno, os pais adoptivos recebem pequenas lembranças e histórias das próprias crianças, de forma a que os pais adoptivos percebam e se lembrem do efeito que estão a ter na vida da criança.

Esta gratificação emocional e moral é importante para os pais adoptivos se lembrarem que, dentro das suas possibilidades, estão a contribuir para melhorar a qualidade de vida de uma pequena criança.

Objectivos principais do projecto:
- Melhorar a qualidade de vida e de educação de inúmeras crianças em situação de carência através de simples contributos de pais adoptivos.
- Oferecer uma possibilidade de contribuição a pessoas que tem vontade de ajudar outros, mas que não conhecem formas fáceis e simples de o fazer.
- Fornecer um método para se contribuir sem grandes burocracias e onde a totalidade da contribuição chega aos destinatários sem se perder em vários passos de uma cadeia administrativa e logística.
- Diminuir o sentimento de separação entre as várias culturas, especialmente a ocidental e oriental e reforçar o sentimento de união entre todos os povos, contribuindo para uma sociedade mais justa e solidária.
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Pai, tô com Fome...

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Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: - Pai, tô com fome!!! O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco depaciência... - Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente... Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: - Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!! Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho... Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF(Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo... Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua... Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá... Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades... Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: - Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?! Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer... Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho... Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas... Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório... Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada... Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias... Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho... Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso... Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores... No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho... Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando... Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa... E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres... Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
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Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro... Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno... Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço... Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista... Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um... Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido... Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço... Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!' Que Deus a todos abençoe poderosamente concedendo o dom da caridade e da fé. Amém
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Mapa Interessante

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Além de indicar quantas pessoas nascem e morrem no mundo a cada instante, indica a população de cada país (colocando o cursor em cima) e as emissões de CO2. É notável o movimento na China e na India.
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Clica no link abaixo:http://www.breathingearth.net/
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Pais Maus

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«[...] Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes: - Amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa? - Amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar. - Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia. - Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: "Eu roubei isto ontem e queria pagar". - Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos). - Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos. - Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração. - Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso. Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus... que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo: "- Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas. - Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E - não vão acreditar - os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais. - Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão. - Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles. - Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos. - Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer. - Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade. - Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. - Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem. - Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16. - Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles. Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos "maus pais", tal como os nossos pais foram"».
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Desconheço Autor.
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Síntese Catequética Avançada


Uma Introdução Aprofundada ao Cristianismo.
Curso pela Internet, promovido pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
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Rev.mo Senhor
Ex.ma Senhora,
Ex.mo Senhor,

Num tempo em que os cristãos são cada vez mais chamados a assumir a sua corresponsabilidade na edificação da Igreja e na concretização da sua missão para a construção de um mundo mais humano e mais fraterno, a formação consistente e aprofundada, ao nível da fé, torna-se uma tarefa cada vez mais inadiável.

Fortemente empenhada nesta tarefa, a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa continua a apostar em possibilitar, a todos os interessados, uma oportunidade de formação e aprofundamento da identidade cristã, das razões do acreditar e dos fundamentos da missão. O curso Síntese Catequética Avançada é um exemplo apreciado até em foros internacionais.

Na concretização deste objectivo, a faculdade de Teologia vai realizar de Outubro de 2009 a Julho de 2010 a 6ª edição do Curso Síntese Catequética Avançada em regime de formação a distância, que possibilita um percurso de Introdução Aprofundada ao Cristianismo a todos aqueles que não têm a disponibilidade, nem o tempo, para frequentarem uma formação em regime presencial. Este curso pode também ser efectuado numa modalidade menos intensa, que se estende por dois anos, sujeita a acordo prévio a estabelecer com paróquias e/ou movimentos.

As candidaturas decorrem de 15 de Junho a 14 de Agosto (1ª Fase) e de 1 a 21 de Setembro (2ª Fase).

Pedindo a divulgação desta iniciativa no caso de conhecer pessoas ou instituições eclesiais que possam estar interessadas em frequentar este Curso pela Internet, solicitamo-lhe, por favor, que lhes reenvie este «e-mail». Junto, enviamos um «Flyer» para reenvio pelos eventuais interessados.

Gratos por toda a colaboração, enviamos os nossos melhores cumprimentos.

Para mais esclarecimentos consulte a página http://www.ft.lisboa.ucp.pt/ (Ensino a Distância / Síntese Catequética Avançada) ou http://www.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfac.asp?SSPAGEID=2765&lang=1&artigoID=4345 .

O Coordenador Pedagógico do Curso SCA
Dr. Juan Francisco Ambrosio
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Lição do Ratinho

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Esta fábula é fantástica! O que é ruim para alguém pode ser ruim para todos...
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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposaabrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!! A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problemapara o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobravenenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor queuma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
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Moral da História: Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos!
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O Jardineiro

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Nos Estados Unidos, a maioria das residências têm por tradição em frente um lindo jardim e, diversos jardineiros autónomos para fazer arranjos nesses jardins. Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa dos Estados Unidos contratou um desses jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.

Quando já havia terminado, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone, no que foi prontamente atendido.
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Contudo, o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:
– A senhora está precisando de um jardineiro?
– Não. Eu já tenho um – respondeu.
– Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.
– Isso o meu jardineiro também faz.
– Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço, disse ele.
– Mas o meu jardineiro também o faz.
– Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
– Não, o meu jardineiro também me atende prontamente.
– O meu preço é um dos melhores.
– Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Quando ele desligou o telefone, o executivo disse-lhe:
– Meu rapaz, você perdeu um cliente.
– Não, respondeu o garoto. Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita.
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O Importante é o Amor

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Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente a sua casa. Ela não os reconheceu. Disse então: Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
– O homem da casa está? – Perguntaram.
– Não, está fora. Então não podemos entrar.
À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu. – Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar. A mulher saiu e convidou-os a entrar.
– Não podemos entrar juntos. Responderam.
– Porquê? Ela quis ela saber. Um dos velhos explicou-lhe: – O seu nome é Fartura. Disse ele apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:
– Ele é o Sucesso e eu sou o Amor.
E completou: – Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. Ele ficou arrebatado e disse: – Neste caso, vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de Fartura. A esposa discordou: – Meu querido, por que não convidamos o Sucesso? A filha mais velha do casal ouvia do outro canto da casa. Ela apresentou sua sugestão: – Não seria melhor convidar o Amor? A nossa casa então estará cheia de amor. Atentando para o conselho da filha, disse o marido para a esposa:
– Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado. A mulher saiu e perguntou aos três homens: – Qual de vocês é o Amor? Por favor entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direcção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes: – Apenas convidei o Amor, porque vocês entraram?
Os velhos homens responderam juntos: – Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas como você convidou o Amor, onde ele for nós iremos com ele.
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Onde há Amor, há também Fartura e Sucesso!!!
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Visita de Jesus

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Era uma noite iluminada... Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: Trago-te uma boa notícia: Esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para receber a Jesus. Encomendou frangos assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... Senhora, disse a pobre mulher, será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. Ora bolas, ripostou a dona da casa. Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia para uma visita muito importante. E a pobre mulher lá se foi...

Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta. Senhora, disse ele, o meu carro avariou-se na esquina. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse chamar um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que a minha casa é o que? Vá procurar um telefone público se quiser!... Onde já se viu incomodar as pessoas desta maneira? Por favor, não suje a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe no frigorífico, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os aperitivos. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que é agora que aí vem a minha Visita? – pensou ela emocionada.

E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de pão! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não jantámos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre Visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a comer as iguarias, que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora, com grande espanto, viu na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela.

Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque fez isso comigo? Porquê esta brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para ver, explicou o anjo. Jesus esteve aqui na sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do condutor e na pessoa do menino faminto, a senhora é que não foi capaz de O receber em sua casa...
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Um Olhar, Dois Entenderes

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Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.

Eles passaram um dia e uma noite na quinta de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho: – Como foi a viagem? Muito boa Pai! – Você viu como as pessoas pobres podem ser? Perguntou o pai. – Sim. – E o que você aprendeu? Perguntou o pai. O filho respondeu: – Eu vi que nós temos um cão em casa, e eles tem quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles tem um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles tem as estrelas e a lua. O nosso jardim vai até ao portão de entrada, eles têm uma floresta inteira. Quando o pequeno garoto acabava de responder, o seu pai ficou estupefacto. O filho acrescentou: – Obrigado, pai, por me mostrar o quanto “pobres” nós somos.

Moral da história: Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo!
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Tempo para Deus

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Olá, Meu querido amigo, então como estás hoje?

Esta manhã vi-te e esperei, pensando que irias falar Comigo, mesmo que fossem apenas algumas palavras, querendo saber a Minha opinião sobre alguma coisa ou mesmo agradecendo-Me por algo de bom que te aconteceu ontem, ou simplesmente desabafar. Mas... nada.

Notei que estavas muito ocupado, tentando encontrar uma roupa que te ficasse bem para ires para o trabalho. Então, Eu esperei uma vez mais. Quando correste pela casa, de um lado para outro já pronto para sair. Sim, Eu vi... Eu estava lá... Seriam certamente poucos segundos para Me dizeres olá. Mas estavas realmente muito ocupado e nem te lembraste de Mim. Mas Eu estava lá... mesmo juntinho a ti!...

Mas, por um momento, pensaste que ainda tinhas 15 minutos livres e gastaste este tempo apenas sentado numa cadeira, a olhar. E estavas apenas sentado... Foi então que te vi mexer. Rapidamente os teus pés movimentaram-se, e então pensei que irias falar Comigo. Mas não. Correste para o telefone e ligaste para um amigo para comentar as últimas novidades. Não podias ter comentado Comigo essas mesmas notícias? Eu vi-te, quando foste para o trabalho, e esperei, pacientemente, o dia inteiro. Com todas as tuas actividades, Eu achei que estarias realmente muito ocupado para Me dizeres alguma coisa. E esperei...

Antes do almoço notei que olhaste em redor, talvez te sentisses incomodado ou com vergonha. Então porque não inclinaste a cabeça e falaste Comigo? Eu estava lá!

Ao almoço observaste 3 ou 4 mesas e viste alguns dos teus amigos a conversar Comigo, só por breves instantes, antes de começarem a comer. Mas tu não falaste Comigo. Será que foi por vergonha que não te dirigiste a Mim? Tudo bem! Hoje ainda terás tempo, e Eu não perdi a esperança. Mas foste para casa e parecia que tinhas muitas e muitas coisas para fazer.

Depois de teres terminado algumas delas, ligaste a televisão. Eu não sei se gostas realmente de ver televisão,... mas gastaste muito do teu tempo, aliás, quase todo o teu tempo, em frente dela, não pensando em nada mais, apenas “a curtir” o programa. Talvez pensasses que estavas só, mas Eu estava lá contigo.

Uma vez mais esperei pacientemente, enquanto comeste a tua refeição, mas mais uma vez não falaste Comigo!

São horas de ir para cama, já são horas de dormir... Acho que estás muito cansado. Disseste boa noite à tua família, meteste-te na cama, e caíste num sono profundo, mais uma vez te esqueceste de Mim. Tudo bem, porque talvez não saibas que Eu estou sempre lá, sempre a teu lado. Tenho muita paciência muito mais do que possas imaginar. E quero ensinar-te Pessoalmente a ser paciente e bom para com os outros.

Amo-te tanto, que espero por ti todos os dias e a todas as horas. Espero por um sinal teu, um simples inclinar de cabeça, uma oração, um pensamento, ou um agradecimento por parte do teu coração por tudo aquilo que te ofereço, por tudo aquilo que os teus olhos vêem e que o teu coração sente. Mas... nada!...

Sabes, é muito difícil, numa conversa, só existir um lado, só um a conversar. Deixa de ser um diálogo, e passa a ser um monólogo. Bom, vais ter de te levantar cedo para um novo dia, e mais uma vez, e mais outra vez e outra, e outra, e serão muitas vezes ainda que Eu estarei sempre lá, talvez esperando por nada, mas sempre com muito Amor para te dar, esperando que hoje possas dar-Me alguma atenção, e um pouco do teu tempo e do teu amor e concedendo-te sempre mais uma oportunidade.

Ass.: O Único Amigo Que Nunca Te Esquece.

Ninguém Está Só...


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se a uma parte dos destroços para poder boiar. Este único sobrevivente foi parar a uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e novamente agradeceu.

Com muita dificuldade e alguns restos dos destroços, conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, dos animais, também para guardar os seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.

Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.

Terrivelmente desesperado revoltou-se, gritava e chorava: “O pior aconteceu! Perdi tudo! Meu Deus, porque é que fizeste isso comigo?” Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.

No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
– “Viemos resgatá-lo”, disseram.
– “Como é que souberam que eu estava aqui?”, perguntou ele.
– “Vimos os seus sinais de fumo”!

É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembra-te: se algum dia o teu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumo que fará chegar até ti a Graça Divina.

Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta sempre positiva.

Há males que vêm por bem, diz o povo. Só Deus sabe o que é bom, o que deve ser feito, onde, quando e porquê… Aceita, com o mesmo amor com que Deus to concede! No bem e no mal, limita-te a dar graças pelo que te é dado nesse momento.
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Um Anjo na Minha Vida


Descalça e suja, a pequena garota ficava sentada no parque olhando as pessoas passarem. Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra. Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar. Ninguém parava, nem eu. No outro dia eu decidi voltar ao parque curioso para ver se a pequena garota ainda estaria lá. Exactamente no mesmo lugar onde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo. Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupado somente com meus afazeres. Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela. Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas. Quando me comecei a aproximar dela pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade. Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar. Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente. Ela era grotescamente corcunda. Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Sentei-me ao lado dela e iniciei com um olá. A garota reagiu chocada e balbuciou um “oi” após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. Conversámos até ao anoitecer, quando o parque já estava completamente vazio. Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei-lhe porque estava tão triste. Ela olhou para mim e disse: Porque eu sou diferente. Eu imediatamente disse sorrindo: Sim, você é diferente. A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: – Eu sei. – Sabe, você é diferente porque me lembra um anjo, doce e inocente. Ela olhou para mim e sorriu. Lentamente, levantou-se e disse: – De verdade? – Sim meu amor, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam pelo parque. Ela anuiu com a cabeça e disse sorrindo: – Sim, é verdade. E com isto abriu as longas e alvas asas e piscando os olhos sussurrou – Eu sou teu anjo da guarda. Fiquei sem palavras e certo de que estava tendo visões. Ela finalizou: – Quando deixaste de pensar unicamente em ti, o meu trabalho aqui foi realizado. Imediatamente eu me levantei e disse: – Espere, então porque ninguém mais parou para ajudar um anjo? Ela olhou para mim e sorriu: – Foste a única pessoa capaz de me ver. E desapareceu. Com isto minha vida foi mudou drasticamente. Quando pensares que estás completamente só, lembra-te: – O teu anjo estará sempre tomando conta de ti. O meu estava e ainda está...

Todos precisamos de alguém. Ama a todos incondicionalmente como a ti mesmo, pois perante Deus, somos todos anjos. Lembra-te que nunca estarás só. Sempre vai existir alguém que se preocupa contigo!

Sê feliz.

Amar e servir a Deus e ao próximo é a tua única obrigação nesta vida.
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A Corda e o Alpinista


Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. E ele queria a glória somente para si. Resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.

Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada.

Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma “parede”, a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia apenas uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade.

Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... shack!

Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
Oh, meu Deus! Me ajude!
De repente uma voz grave e profunda respondeu:
– O que você quer de Mim, meu filho?
– Me salve, meu Deus, por favor!
– Você realmente acredita que Eu possa te salvar?
– Eu tenho certeza, meu Deus.
– Então corte a corda que mantém você pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão.

O homem se agarrou mais ainda a corda e reflectiu que se largasse a corda morreria...

Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda...a não mais de dois metros do chão.

Assim é a nossa fé. Onde está a nossa confiança em Deus?
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Que loucos somos por termos medo de nos lançarmos nos braços daquEle que nos chama diz: CONFIA EM MIM, VEM! DEIXA-TE CONDUZIR POR MIM!...
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O PODER das Nossas Acções

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Um dia, quando eu era caloiro na escola, vi um miúdo da minha turma a caminhar para casa depois da aula.

O nome dele era Kyle. Parecia que estava a carregar os seus livros todos. Eu pensei: “Porque será que leva os livros todos numa sexta-feira? Ele deve ser mesmo marrão”.

Como já tinha o meu fim-de-semana planeado (festas e um jogo de futebol com os meus amigos no sábado à tarde), encolhi os ombros e segui o meu caminho.
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Conforme ia caminhando, vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele. Eles atropelaram-no, arrancando-lhe todos os livros dos braços e empurraram-no, de forma que ele caiu no chão. Os seus óculos voaram, e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos olhos dele. O meu coração penalizou-se por ele. Então, corri até ele enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, e pude ver uma lágrima nos olhos dele.

Enquanto lhe segurava os óculos, eu disse: “Aqueles tipos são uns parvos. Eles deviam era arranjar uma vida própria”. Ele olhou para mim e disse, “Obrigado!”. Havia um grande sorriso na sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão.

Ajudei-o a apanhar os livros, e perguntei-lhe onde morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então perguntei como é que nunca o tinha visto antes. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular. Conversámos todo o caminho de volta para casa, e carreguei-lhe os livros. Ele revelou-se um miúdo muito porreiro.

Perguntei-lhe se queria jogar futebol no Sábado comigo e com os meus amigos. Ele disse que sim. Ficámos juntos todo o fim-de-semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. E os meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a segunda-feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Chamei-o e disse, “Diabos, pá, vais ficar realmente musculoso a carregar uma pilha de livros como essa todos os dias!”. Ele simplesmente riu e entregou-me metade dos livros.

Nos quatro anos seguintes Kyle e eu tornámo-nos os melhores amigos. Quando nos estávamos a formar começámos a pensar na Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa na equipa de futebol. Kyle era o orador oficial da nossa turma. Eu provocava-o o tempo todo por ele ser um marrão.

Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente por não ser eu a subir no palanque e discursar. No dia da Formatura eu vi Kyle. Estava óptimo. Ele era um daqueles tipos que realmente se encontraram durante a escola. Estava mais encorpado e tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.

Ele saía com mais miúdas do que eu, e todas o adoravam! Às vezes até ficava com alguma inveja. Hoje era um desses dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então dei-lhe uma palmadinha nas costas e disse: “Ei, moço, vais sair-te bem!”. Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu. “Obrigado”, disse ele. Quando subiu ao palanque, limpou a garganta e começou o discurso: “A formatura é uma ocasião para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos pais, aos professores, aos irmãos, talvez até a um treinador, mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor presente que se pode dar. Vou-lhes contar uma história”.

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim-de-semana. Contou a todos como tinha esvaziado o seu armário na escola, para que a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer, e estava a levar as suas coisas todas para casa. Ele olhou directamente nos meus olhos e deu-me um pequeno sorriso. “Felizmente fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável”. Eu observava o nó na garganta em todos na plateia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. E vi a mãe e o pai dele a olhar para mim e a sorrir com aquela mesma gratidão. Até àquele momento eu nunca me tinha apercebido da profundidade do sorriso que ele dirigiu naquele dia.

Nunca subestimes o poder das tuas acções, ainda que te pareçam insignificantes Um simples sorriso pode significar muito na vida de uma pessoa. Com um pequeno gesto podes mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
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Procura o bem nos outros e para os outros.
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Gratidão e Conversão

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O capitão de um navio que ia zarpar dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio. Diante da vitrina de um restaurante, viu um menino quase maltrapilho, de bracitos cruzados e meio trémulo:
– Que está fazendo aí, meu pequeno? – Disse-lhe o capitão.
– Estou só a ver tantas coisas boas que há ali para comer...
– Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio, Se estivesse arranjado, eu o levaria a um restaurante para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas; mas, infelizmente não está...
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e disse:
– Agora estou pronto!!!
Comovido, o capitão levou-o como estava ao restaurante, fazendo servir-lhe uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:
– Diga-me uma coisa: onde está tua mãe?
– Ela foi para o céu quando eu tinha quatro anos. Disse o menino sem entender ainda a vida.
– E ficou com o seu pai? E onde está ele agora? Onde trabalha?
– Nunca mais vi o meu pai, desde que a mamã partiu...
– Mas então, quem toma conta de você?
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
– Quando a minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda ensinou-me a pedir-Lhe isto todos os dias.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:
– Se você estivesse limpo e arranjado eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria.
Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e mal cuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
– Capitão, estou pronto.
Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:
– Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de Pronto.
Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas corriam aparentemente bem, até que um dia ele acordou febril. Foi medicado mas a febre não cedia.
Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico:
– Procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo.
O médico fez tudo o que pôde, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, disse-lhe:
– Eu gosto muito de si... Você foi bom para mim. Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no Céu. Eu estou pronto, agora, para me encontrar com o Pai que também o ama. Não deseja aceitá-lo? Assim ver-nos-emos no céu...
– Sim, filho, tenho pensado nisto, e continuarei pensando disse-lhe.
– Mas quando? Quando estará pronto a entregar a vida e o seu coração ao Pai?
Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse:
– Estou pronto, agora! – E ali aceitou a Jesus.
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Definição de Saudade

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Definição de Saudade
Artigo do Dr. Rogério Brandão
Médico oncologista clínico


No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem como suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.

Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. é este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.

Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.

Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.

Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

Meu anjo respondeu:
- Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo: - E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra SAUDADE : É o amor que fica!
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Gostarmos de Nós

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Quando me amei de verdade compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa e no momento exacto. Então pude relaxar. Hoje sei que isso tem um nome: AUTO-ESTIMA...

Quando me amei de verdade pude perceber que a minha ângustia e sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou a contar as minhas Verdades. Hoje sei que isso é AUTENTICIDADE...

Quando me amei de verdade parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu conhecimento. Hoje chamo a isso AMADURECIMENTO...

Quando me amei de verdade comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar um desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusivé eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é RESPEITO...

Quando me amei de verdade comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável: Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me deprimisse. De início, pensei que era Egoísmo. Hoje sei que se chama AMOR PRÓPRIO...

Quando me amei de verdade deixei de temer o meu tempo livre e de fazer grandes planos. Abandonei projectos megalómanos para o Futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e ao meu ritmo. Hoje sei que isso é SIMPLICIDADE...

Quando me amei de verdade desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje sei que isso é HUMILDADE...

Quando me amei de verdade desisti de ficar preso ao Passado e de me preocupar com o Futuro. Agora mantenho-me no Presente que é onde acontece a Vida. Vivo um dia de cada vez. Isso é PLENITUDE...

Quando me amei de verdade percebi que a minha Mente me pode atormentar e me decepcionar. Mas quando A coloco ao serviço do Coração, Ela torna-se uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é SABER VIVER...
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Como os Futuros Adultos Se Educam Hoje?

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