quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Gostarmos de Nós

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Quando me amei de verdade compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa e no momento exacto. Então pude relaxar. Hoje sei que isso tem um nome: AUTO-ESTIMA...

Quando me amei de verdade pude perceber que a minha ângustia e sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou a contar as minhas Verdades. Hoje sei que isso é AUTENTICIDADE...

Quando me amei de verdade parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu conhecimento. Hoje chamo a isso AMADURECIMENTO...

Quando me amei de verdade comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar um desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusivé eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é RESPEITO...

Quando me amei de verdade comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável: Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me deprimisse. De início, pensei que era Egoísmo. Hoje sei que se chama AMOR PRÓPRIO...

Quando me amei de verdade deixei de temer o meu tempo livre e de fazer grandes planos. Abandonei projectos megalómanos para o Futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e ao meu ritmo. Hoje sei que isso é SIMPLICIDADE...

Quando me amei de verdade desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje sei que isso é HUMILDADE...

Quando me amei de verdade desisti de ficar preso ao Passado e de me preocupar com o Futuro. Agora mantenho-me no Presente que é onde acontece a Vida. Vivo um dia de cada vez. Isso é PLENITUDE...

Quando me amei de verdade percebi que a minha Mente me pode atormentar e me decepcionar. Mas quando A coloco ao serviço do Coração, Ela torna-se uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é SABER VIVER...
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4 comentários:

Alma peregrina disse...

Muito bom texto!

De facto, há muito tempo atrás, eu não compreendia por que as três virtudes teológicas eram a Fé, a Esperança e a Caridade.




Quer dizer, eu sabia que a Fé era o Amor a Deus. E que a Caridade era o Amor ao próximo. Mas a Esperança, onde estava o Amor nela? Por que seria a Esperança necessária para uma vivência cristã (sobretudo quando vivemos num mundo corrompido pelo Pecado Original, em que o Mal parece sempre suplantar o Bem)?

Pois bem, depois de muito meditar, cheguei à conclusão de que a Esperança é o Amor por nós próprios. Só amando-me minimamente terei a auto-estima necessária para amar Deus ou ao próximo.



E este post ilustra de uma forma magistral as conclusões a que cheguei nesta questão da Esperança!

Pax Christi

*Andreia de Jesus* disse...

"Alma Peregrina":

Que bom!

Fico feliz por saber que este texto contribuiu para a reflexão, para a serenidade interior e para a convicção das conclusões tiradas!

É esse o objectivo do que aqui for publicando. Pena tenho de não conseguir publicar com mais frequência.

Já agora... as suas conclusões... também contribuiram para a minha própria reflexão. Curiosas e pertinentes!

Ainda só 3 pessoas a contar consigo sabem da existência deste Blogue. Ainda não divulguei por considerar que está ainda bastante "pobre". E mesmo ao nível de organização e disposição das coisas, não está ainda como quero. Mas... há coisas que ainda não domino, nem sei como alterar ou colocar. Espero aprender a fazê-lo quando tiver maior disponibilidade. Por agora, vou indo por experimentação, tentativa e erro. Talvez em breve ganhe coragem para o divulgar, apesar de tudo.

Obrigada pelas visitas!

Boa continuação.

AJ

Alma peregrina disse...

Cara Andreia de Jesus:

Em primeiro lugar, não faz muito sentido escrever num blog que não se divulga. Sobretudo quando escreve tantas coisas tão pertinentes e que precisam de ser ditas.

A vasta maioria da blogosfera é (e lamento não ser mais caridoso, mas é verdade) puro lixo intelectual... e isto porque os blogs são considerados como ferramentas de auto-expressão individual.

Logo, não compreendo esse seu sentimento de vergonha... não faz sentido, seja qual for o ângulo analisado. Você está apenas a expressar a sua individualidade e, ainda por cima, está a fazê-lo com uma qualidade intelectual e moral muito superior à maioria dos blogs.




Em segundo lugar: Quer você queira quer não, você já divulgou o seu blog... quando participou no meu blog ou no do PPV. Como julga que eu vim cá parar?




Terceiro: Se o seu problema tem a ver com a apresentação, pode enviar as suas dúvidas a quem já tem mais experiência do que você. Nomeadamente, o meu blog tem mais uns 3 dias do que o meu primeiro post, porque foram dias de experimentação (pode-se dizer que foi a "fase embrionária" do meu blog, lol).

Se quiser, envie-me as suas dúvidas para o meu mail e eu, se souber, ajuda-la-ei!




Pax Christi

*Andreia de Jesus* disse...

Caro "Alma Peregrina":

É verdade que não faz sentido se não divulgar. Porém, não divulguei "ainda".

Agradeço a apreciação que faz sobre o seu ainda pouco conteúdo. Obrigada!

Concordo totalmente quando refere que a maioria do que anda a circular é lixo. É mesmo! Mas aproveito para lhe dizer que se ainda não divulguei não foi por "vergonha", pois o que publico de nada me envergonha. Foi por... zelo. Gostava que estivesse mais "perfeito". E os leitores merecem que o esteja. Mas tal como refere, e bem, também merecem poder lê-lo! LOL

Assim, acho que irei divulgar sim, em breve, aproveitando o seu "empurrão". E aceito colocar-lhe algumas dúvidas que me surjam numa ou outra altura. Obrigada!

Bem sei que o PPV e você o têm, e que isso é já divulgação. Mas acredite que ainda não é nada, pois tenho muito a quem divulgar e isso é que ainda não fiz.

A "fase embrionária" do seu Blogue correu-lhe muito bem! Está óptimo! O meu ainda é um bebé. Ao pé do seu é como se o seu já tivesse 20 anos! Continue!

Fico contente por perceber que os posts que publico já agradam a alguém sem ser a mim mesma! O objectivo é esse.

Obrigada pelo "alerta" e pelo incentivo.

Tudo a correr bem.

Andreia de Jesus