terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sucesso Não Combina com Indefinição

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De que maneira você vem cuidando de seus grandes sonhos? Com que freqüência tem pensado neles e no modo como vai realizá-los? Você compartilha esses sonhos com alguém ou eles vivem secretamente, quase abafados, dentro de você? Responda sinceramente: em quanto tempo você conseguirá concretizá-los?
.Calma! Respire fundo. Todas essas questões têm por objetivo despertá-lo, tirá-lo por alguns instantes da chamada zona de conforto. Pra começar a realizar seus sonhos, o primeiro passo é saber distinguir entre um simples desejo e uma meta estabelecida e planejada passo a passo.
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Desejar é relativamente fácil porque não implica compromisso nem planejamento para se conquistar o objeto do desejo. Agora, quando acontece de se querer verdadeiramente algo, quando o desejo vem do coração, ele transborda e acaba invadindo cada partícula do nosso corpo e da nossa mente. É uma vontade tão intensa de fazer ou possuir algo que, inconscientemente, contagiamos tudo e todos ao redor. Quem é tomado por esse querer intenso passa a viver em função de seus objetivos. Para isso, estabelece metas e traça um planejamento minucioso das ações necessárias até a conquista.
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Na verdade, falta à maioria das pessoas força de vontade para estabelecer metas. Elas consideram a fase do planejamento muito trabalhosa, dão como desculpa a falta de tempo, o cansaço, e acabam arquivando suas metas para sempre. Essas pessoas passam a levar a vida como um navio sem leme, cujo destino está ao sabor do vento e da correnteza. Infelizmente, elas jamais chegarão ao cobiçado porto chamado sucesso; estão fadadas a rotas menores e desimportantes. Por isso, tenha objetivos claros, escreva-os, trace um plano, planeje cada passo, fixe e cumpra as metas estabelecidas e você vai concretizar seus verdadeiros desejos.
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Tadashi Kadomoto, em "Ninguém tropeça em montanha".
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Ano 2011

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Desejo a todos os leitores um ano 2011 repleto de saúde, paz e positividade!
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domingo, 17 de outubro de 2010

Partilha e Entreajuda

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Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o CÉU e o INFERNO.
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Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.
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EM SEGUIDA, DEUS LEVOU O HOMEM PARA CONHECER O CÉU. Entraram numa sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.
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- EU NÃO COMPREENDO - DISSE O HOMEM A DEUS - POR QUE AQUI AS PESSOAS ESTÃO FELIZES ENQUANTO NA OUTRA SALA MORREM DE AFLIÇÃO, SE é TUDO IGUAL? DEUS SORRIU E RESPONDEU:
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-Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.
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E você? Vai usar as colheres corretamente? Pense nisso...
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domingo, 6 de junho de 2010

Não Desmotivemos os Outros!

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Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebroue uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patinse começou a golpear o gelo com todasas suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegarame viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: - Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: - Pode nos dizer como? - É simples - respondeu o velho. - Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz. Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITA OS ESCOLHIDOS. Fazer ou não fazer algo só dependede nossa vontade e perseverança. Confie... As coisas acontecem na hora certa. Exatamente quando devem acontecer! Momentos felizes, louve a Deus. Momentos difíceis, busque a Deus. Momentos silenciosos, adore a Deus. Momentos dolorosos, confie em Deus. Cada momento, agradeça a Deus.
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sábado, 5 de junho de 2010

Grávidas Pagas para Não Abortarem em Lombardia

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Governador da Lombardia anuncia medida:
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As mulheres grávidas da Lombardia, no Norte de Itália, com dificuldades financeiras vão receber 4500 euros se decidirem levar a gestação até ao fim em vez de recorrerem ao aborto. A medida foi anunciada pelo governador da Lombardia, Roberto Formigoni, por entender que nenhuma mulher deve pôr termo a uma gravidez por causa de dificuldades financeiras. Todas as mulheres pobres vão receber 250 euros por mês ao longo de ano e meio. A medida é apoiada pelos movimentos anti-aborto, mas vista pelos críticos como propaganda de Roberto Formigoni, aliado do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. O governador defende a medida, justificando-a como uma forma de apoiar “a família, a maternidade e os nascimentos”.
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Correio da Manhã, 2010-06-02
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GRANDE EXEMPLO ESTE! E Portugal?
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Desenvolvimento Pessoal para Pais

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Para todos os nossos leitores que também são pais, e os que têm curiosidade sobre este assunto, temos hoje um contributo muito especial, escrito pelo nosso amigo Paulo Espírito Santo, sobre a sua própria experiência... como pai.
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"Dr. Mário Cordeiro, pediatra, disse que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos. Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento do encontro em casa que, se o pai ou/e a mãe tivessem consciência disto bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras. Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida. Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada dia. A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção. Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras, a criança apenas tenta chamar a atenção da pior forma, mas é a forma que sabe. Para além de tudo isto, e que é o mais importante, é bom não perder de vista os timings e perceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor. Sou pai há apenas 6 anos e ainda me confronto (se é que algum dia vou deixar de me confrontar…) com as dúvidas diárias sobre o que fará a diferença para que o meu filhote, hoje criança, se torne um Bom adolescente e depois um Bom adulto. O que deveria fazer com ele, o que lhe deveria ensinar para que se torne equilibrado e feliz? Quais os valores e os exemplos de vida a dar-lhe de forma a utilizar bem o tempo que tenho com ele? Posso e utilizo muito do que recebi dos meus pais, mas o mundo está diferente, evoluiu, para melhor e para pior, logo também os temas e os métodos terão que ser diferentes. Alguém disse, “o pior que se pode fazer a uma criança é não lhe dar amor, a segunda coisa pior é não lhe dar disciplina”. Sendo assim, e porque, obviamente lhe dou muito amor, preocupe-me em saber utilizar bem a palavra NÃO, e que ele a entenda. Também me preocupo em oferecer-lhe as regras, regras que delimitam o seu espaço, “moldura” do quadro, campo de liberdade dentro do qual ele pode ser um filho livre, criativo e até mágico, onde deve ser elogiado e incentivado nos seus pontos fortes mais do que criticado, ganhando a carapaça de auto-confiança e auto-estima. Dentro desse espaço, quero que ele acredite que vai atingir o que quer, brevemente definirá Objectivos para a vida e aprenderá a criar as estratégias para lá chegar. Saberá que os seus Objectivos dependem dos seus Valores e do seu Propósito de vida, será ele a defini-los. Tento desde já desafiá-lo, dar-lhe a iniciativa, fazê-lo tomar decisões, mesmo quando sei que o caminho escolhido não o leva à saída do labirinto, mas pode sempre voltar atrás e escolher um caminho novo. Informa-lo que a responsabilidade das escolhas desses caminhos e das suas consequências será sempre dele. Agora, com 6 anos, outras aventuras estão a aparecer e outros desafios tenho à minha frente. Penso muito como o devo ensinar a pensar. Quando ele me faz as famosas perguntas dos miúdos da idade dele, afectos, sexo, dinheiro…, sempre lhe devolvo a pergunta, “o que achas, qual é a tua opinião?”, sim, é mais cómodo para mim, mas também me dá, tal GPS, o “seu ponto de conhecimento”, tantas vezes a resposta dele à sua pergunta está próxima da resposta que eu lhe daria, aí, dou-lhe um pouco mais de conhecimento, fica a saber um pouco mais, por outro lado, se a resposta dele ainda está no campo “das cegonhas de Paris” ou de outras fantasias, alimento a fantasia, sem tanta imaginação como a dele confesso, mas um dia, a resposta “séria” será dada, por mim ou por ele mesmo. Devo ensinar-lhe, O que é o dinheiro?Para que serve? Como aparece? E, especialmente, fazê-lo sentir que é um bem LIMITADO, muito limitado. Dar-lhe trabalho e recompensa-lo. Agora, começa a surpreender-me com o que conhece do mundo, do meio social e físico onde vive, começa a ganhar a noção de respeito pelo meio e pelos outros. O que é que ele pode fazer no campo da dádiva, da contribuição social? Aqui, confesso que está à minha frente em alguns temas, a reciclagem do lixo é uma delas. E porque mente limpa só em corpo limpo, ensiná-lo a conservar e formar um corpo com qualidade, a alimentação, a actividade física, a mente sã. Ensino-o a jogar COM alguém e esforçar-se e dar tudo para derrotar esse alguém no jogo, mas também lhe explico que deve evitar jogar CONTRA alguém. E porque acredito que deixar aos filhos dinheiro ou valores imobiliários NÃO é uma grande ajuda para FORMAR uma pessoa Boa, parece que não tenho tempo a perder e tenho mesmo que pensar nestes assuntos, de uma forma responsável, mas também com muita alegria, felicidade e agradecimento pelo facto de ter o filho que tenho." Paulo Espirito Santo
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Publicado por LIFE Training.
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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Virtudes e Vícios da LÍNGUA

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Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: - Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado. - Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? - Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. - Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. - A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. - Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. - Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? - Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo. - É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra. Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: - Por que vos admirais de minha escolha? - Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. - Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. - Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. - Acaso podeis refutar o que digo? Indagou Esopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.
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*** Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não acuse nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade. Fala pouco. Pensa muito. Sobretudo, faz o bem. A palavra sem ação, não esclarece a ninguém.
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In "Momentos de Reflexão".
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domingo, 23 de maio de 2010

BETO: Descansa em Paz...

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Foi com profunda tristeza e incredulidade que hoje soube que morreu o meu cantor favorito. Além de cantor inconfundível, uma pessoa que soube ser pessoa. De facto, bom demais para viver neste mundo. Já chegou ao Céu, onde certamente terá a felicidade eterna.
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Beto... nunca serás por mim esquecido!
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A tua arte perdurará.
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Deus te Acolha na Sua Paz.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Papa Bento XVI em Portugal - Maio 2010

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Que esta visita pastoral de Sua Santidade nos confirme na fé, nos renove a esperança e nos ajude a ser continuamente "Homem novo" e fiéis ao que professamos, sem ceder diante da tentação, nem fraquejar perante a dificuldade. Viva o Papa!
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Que Nossa Senhora de Fátima, interceda por todos nós, nos guie e ilumine. Avé Maria!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pontinho Preto

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Conta-se que um professor preparou uma aula estendendo um grande lençol branco numa das paredes da sala. À medida que os alunos iam entrando, tinham a sua curiosidade despertada por aquele objecto estranho estendido bem à sua frente.
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O professor iniciou a aula perguntando a todos o que viam. O primeiro que se manifestou disse que via um pontinho negro, no que foi seguido pelos demais. Todos conseguiram ver o pontinho negro que fora colocado, de propósito, no centro do lençol branco. Depois de perguntar a todos se o ponto negro era a única coisa que viam, e ao ouvir a resposta afirmativa, o professor lançou outra questão: - Vocês não vêm o resto do lençol? Vocês conseguem somente ver o pequeno ponto preto, e não percebem a parte branca, que é muito mais extensa? Naquele momento os alunos entenderam o propósito da aula: ensinar a ampliar e educar a visão para perceber melhor o conjunto e não ficar atento somente aos pormenores ou às coisas negativas. Essa é, na maior parte das vezes, a nossa forma de ver as pessoas e situações que nos rodeiam. Costumamos dar um peso exagerado às coisas ruins, e pouca importância ao que se realiza de bom. Todos nós, sem excepção, temos defeitos. Todos nós temos pontinhos pretos e não gostaríamos que quando olhassem para nós vissem apenas os aspectos negativos.
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Quem Amamos?

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Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietname. Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse: – Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir. – Claro meu filho, peça o que quiser! – Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo. – Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo! – Entretanto, há algo que vocês precisam saber. Ele foi ferido na última batalha que participamos. Pisou uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir. Por isso, eu quero que ele venha morar connosco. – Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente! – Não, eu quero que ele venha morar convosco! – Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo... Neste momento, o filho desligou o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
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Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou “espertas” como nós acreditamos que somos. Ainda bem que existe alguém que não nos trata assim. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora, aí você percebe que a AMIZADE é um dos presentes mais preciosos de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles fazem sorrir e encorajam para o sucesso. Eles emprestam-nos um ouvido, um ombro, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós.
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O Rei Sábio

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Era uma vez um rei muito sábio, que governava com amor, compaixão e justiça, e que por isso era adorado pelo povo. No dia do seu aniversário, os súbditos deram-lhe um presente: um magnífico anel, adornado por uma bela jóia preciosa. Só que o anel era, na verdade, um relicário, pois guardava em sua câmara secreta uma jóia ainda mais valiosa. Ao entregar o presente ao rei, o grão-vizir deu a seguinte instrução: “Vossa Majestade só poderá abrir o anel e usar a verdadeira jóia que ele contém em casos extraordinários, de profunda aflição ou de intensa alegria”. O soberano garantiu que iria cumprir fielmente essa determinação e colocou o anel no dedo – que aliás, lhe serviu perfeitamente.
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O reino vivia em paz há muitos séculos. Porém, certo dia, o rei vizinho, ambicionando novas terras, preparou-se para invadir os domínios do nosso justo soberano. Este, com coragem que o caracterizava, colocou-se à frente do seu exército. A sorte foi-lhe adversa: no campo de batalha, perdeu a lança e depois a espada, e assim desarmado, foi perseguido por vários soldados inimigos. No afã de fugir, o corcel do valoroso rei seguiu por uma estrada próxima, bem acidentada, que margeava um abismo profundo. Justamente no ponto mais perigoso do caminho, o cavalo tropeçou e, no impacto, arremessou o rei no abismo.
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O rei morreu? Não, o rei não morreu, dessa vez, a sorte foi-lhe favorável. É que a uns metros do alto precipício havia uma árvore de galhos fortes e longos, e o nosso soberano ficou enganchado num deles. Uma outra notícia foi que os soldados inimigos não viram o acidente e se guiaram apenas pelo ruído do galope da montaria real, disparando em seu encalço. Ou seja: os perseguidores se foram.
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O rei, seguro apenas pelo cangote, balançava como pêndulo no galho da árvore sobre o abismo, prestes a cair a qualquer instante. Situação deveras aflitiva, ele reconheceu. E, reconhecendo, lembrou-se do anel, compreendendo que, nas circunstâncias presentes, o seu uso era plenamente justificado. Com cuidado, afastou a pedra do anel, abrindo-o. No momento em que a jóia foi aberta, um minúsculo e misterioso dispositivo lançou um diminuto papiro em sua câmara secreta. Com mais cuidado ainda, o rei apanhou o minúsculo papiro, desenrolou-o e leu a seguinte mensagem: “Isto passará”.
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Três minutos ainda não haviam transcorrido quando apareceram soldados no alto da ribanceira. O rei olhou, conferiu o que estava vendo e se alegrou muitíssimo: eram os seus soldados! Estes, com habilidade, conseguiram resgatá-lo e o conduziram em glória a o seu reino. Festas, comemorações, aclamações, vitória sobre os invasores! Intensa alegria espalhou-se pelo reino. O próprio rei, sentindo-se campeão, deixou-se arrebatar por um verdadeiro frenesi de alegria e de orgulho pela vitória alcançada. Foi aí que novamente lembrou do anel, que só poderia ser aberto em caso de extrema aflição ou intensa alegria. Era, pois, o caso.
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Abriu-o e encontrou a seguinte mensagem: “Isto também passará”.
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Lenda Árabe

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“Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e num determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:

“HOJE, MEU MELHOR AMIGO BATEU-ME NO ROSTO”

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra.

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:
Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porem quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar”.
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Discriminações


João César das Neves

DN 20090907

O que está verdadeiramente em causa é diferente: opiniões sobre a definição de casamento.

Na sua medida eleitoral mais famosa, o PS pretende na próxima legislatura "remover as barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo" (Programa de Governo do Partido Socialista. Avançar Portugal 2009-2013, cap. III.5, p. 76). Sem discutir a opção política, a justificação apresentada comete um erro grosseiro nos mais básicos princípios de cidadania. Em tema tão decisivo e num partido com a tradição e idoneidade do PS, é grave.

A motivação no texto é clara: "Apesar dos vários avanços registados nos últimos anos na luta contra a discriminação, incluindo o reforço do quadro legislativo nesta matéria, persistem na sociedade portuguesa fenómenos de discriminação que importa contrariar" (loc. cit.). Até o título da secção "5. Mais igualdade, combater as discriminações" confirma que estão em causa os conceitos de desigualdade e discriminação.

Mas não existe aqui nenhuma desigualdade. Os homossexuais podem casar exactamente nas mesmas condições de todas as pessoas: todos podem unir-se a pessoas do sexo oposto, ninguém pode casar com pessoas do mesmo sexo. A lei é aplicada geralmente, de forma igualitária, sem distinção. Invocar discriminação é puro disparate. Existem é verdade muitos casos de discriminação contra os homossexuais, alguns graves que devem ser combatidos. A lei matrimonial não é um deles.

O que está verdadeiramente em causa é diferente: opiniões sobre a definição de casamento. Todas as culturas em todos os tempos, mesmo se apreciavam a homossexualidade, sempre acharam que casar é a união entre homem e mulher. O PS desde 29 de Julho pensa que não. Estas opiniões, ambas respeitáveis, nada têm a ver com discriminação. O Partido devia ter omitido do seu programa o insulto implícito a todos os que não pensam como ele (incluindo ele próprio que, pelos vistos, foi discriminador desde a fundação).

Quem acha que casamento é entre sexos diferentes (por acaso a esmagadora maioria da humanidade) não comete nenhuma discriminação. Tal como só os membros da Ordem dos Médicos podem exercer medicina ou apenas os aprovados no 12º ano seguem para a universidade, e isso sem desigualdades. As regras são claras, justas e aplicadas a todos sem distinção. Será que, na nova e original definição de casamento que o PS decidiu apresentar, os casais incestuosos ou poligâmicos se podem queixar de discriminação? Essa acusação seria tão tonta como a que se encontra no programa eleitoral.

Pelo contrário, é a lógica subjacente a esta proposta do PS que tem implícita uma discriminação. A liberdade de opinião e expressão permite a todos, desde que respeitem os outros, defender o que acham correcto.

Assim se, respeitando as pessoas, se considerar homossexualidade uma depravação, um acto intrinsecamente desordenado e contrário à natureza não é erro, opressão, discriminação. Nem deve ser confundido com homofobia, crime muito sério de perseguição a homossexuais. Há muita gente que considera a religião uma depravação, que acha as touradas um acto intrinsecamente desordenado ou julga a regionalização contrária à natureza. Desde que não se lancem em ataques ou actos de violência, têm todo o direito à sua opinião e não devem ser insultados por pensarem como pensam.

Mas a grande maioria dos defensores do casamento de homossexuais, precisamente por classificarem como discriminatórias as opiniões opostas, não as respeitam. Confundindo as discussões, tratam como homofobia aquilo que não passa de uma visão de casamento, agravando os opositores.

A tese do casamento entre pessoas do mesmo sexo tem graves falhas lógicas. O Estado institui o contrato de casamento não por razões emocionais mas cívicas: porque ele é a base da sociedade, origem da sua reprodução. E não se diga que tal não se aplica aos casamentos estéreis. Também o estabelecimento de empresas destina-se ao lucro, mas a firma não deixa de o ser por ter prejuízo. Mas, apesar de esta tese ser muito deficiente, devemos respeitá-la e não a desprezar, como o PS faz aos adversários.
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domingo, 6 de setembro de 2009

A Força da Mansidão e do Silêncio

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A mansidão, a gentileza, o silêncio, coisas raras de se viver, nos dias de hoje. Levamos vidas muito ativas, sempre correndo contra o tempo; somos ensinados a revidar as ofensas recebidas - sinal de inteligência - e não temos muito espaço para guardar silêncio, numa cultura invadida pelos sons externos - rádios, televisões, DVDs, CDs, etc. Nem em nossos quartos, recolhidos, podemos usufruir das delícias do silêncio, pois residimos geralmente em apartamentos situados em ruas onde o tráfego é mais ou menos intenso, onde este ruído nos acompanha, dia e noite. Já nem o ouvimos, de tão corriqueiro que se tornou.
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Que pena! Parece-me que enquanto isto acontece conosco, o que é mais verdadeiro e valioso ocorre também, no silêncio, mansamente, em paralelo, sendo que somos parte disto, mas não temos consciência e não aproveitamos ou gozamos deste grande milagre que é a Vida. Assim, a semente pequenina, silenciosamente, na terra, vai se transformando numa plantinha, materializando o que era apenas essência luminosa, em um ser palpável e visível, que pode chegar a ser alimento, ou apenas adorno para o nosso planeta. No ventre materno, mansamente, células vão se subdividindo e aos poucos ganhando formas que num certo momento farão parte do organismo complexo e deslumbrante de mais um ser humano.
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Assim, por trás do que é visível, está o inefável, a energia de vida, divina, que vai movendo a vida, trazendo mudanças para o nosso mundo, sem alardes, sem barulho, apenas sendo, se manifestando, seguindo em frente, diante de nossos olhos incrédulos e cegos...Sementes se tornam árvores enormes. Gotinhas d'água se juntam nas nascentes formando rios caudalosos. Pessoas se olham no silêncio, sentem-se atraídas, apaixonam-se, juntam-se e se amam, unidas por esta energia que faz chegar a este planeta, através delas, outros homens e mulheres, almas oriundas de dimensões espirituais, para uma nova etapa de aprendizado, rumo ao progresso e à felicidade. No silêncio de um desejo, de um pensamento que vira prece, realidades se modificam, sem qualquer outra explicação, a não ser a presença da energia divina, que a tudo permeia, que está em nós e em tudo, em torno de nós! Estamos imersos n'Ela.
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Mansamente, a água vai ocupando espaços vazios, vai aplainando arestas pontiagudas, vai modificando as paisagens. Maleável, flexível, constante, entregue a um movimento que nem sempre é capaz de ser visto, mas que acontece e é real. No silêncio de uma entrega a este movimento da Vida, a esta Energia Divina, está uma grande sabedoria. E o reconhecimento de quem somos, em essência, e do que viemos fazer, quando encarnamos na matéria planetária, por um tempo. Cumprir um caminho que é só nosso, buscando no silêncio do nosso Ser as respostas para os questionamentos mais difíceis, irmanados com todos e tudo, reconhecendo que jamais estamos sós, pois nos conectamos com o Todo, por razões intrínsecas!
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Vivemos um momento grave de nascimento para esta realidade tão simples e ao mesmo tempo, complexa, por força da forma usual de raciocinarmos. Somos centelha divina e nisto reside a nossa salvação! Quando negamos isto, ficamos órfãos de Amor e nos percebemos isolados, infelizes, acabando por adoecer. Que Jesus, a mansidão do Cordeiro de Deus, nos ajude a enxergar a realidade silenciosa de nosso próprio Ser, para que possamos nos amar e a todos os outros seres iguais a nós espalhados por este lindo planeta azul - cor da paz - que já sofre demais por conta de nosso desequilíbrio. Pois enquanto a guerra faz tanto barulho, o Amor constrói e trabalha no silêncio das consciências. E aí é que reside a verdadeira força do Homem. E se nos engajarmos nisto, sutilmente haveremos de vencer a nós mesmos e a qualquer destruição anunciada!
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Maria Cristina - tina.lc@hotmail.com
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Preconceito...

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"Deficiente" é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.


"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.


"Cego" é aquele que não vê o seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.


"Paralítico" é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.


"Diabético" é quem não consegue ser doce.


"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:


"Miseráveis" são todos os que não conseguem falar com Deus.


Mário Quintana


A flor que a imperatriz cultivou

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Por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma “disputa” entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua auspiciosa proposta.
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No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
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Ao chegar a casa e relatar o facto à jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretenderia ir à celebração, e indagou incrédula: Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu: Não querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro.
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À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de facto, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
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A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizavam muito a especialidade de “cultivar” algo sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc. ... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura pois sabia que se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e dia a dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
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Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado, e, consciente do seu esforço e dedicação comunicou a sua mãe que independentemente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tal bela cena. E finalmente chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
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As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reacções, ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
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A perfeição pode estar na imperfeição

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Tudo o que é bom... dura o tempo suficiente para ser inesquecível...
De vez em quando é bom ler algo que dê para reflectir um pouco.
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Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças deficientes. Algumas crianças permanecem em Chush por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser educadas em escolas normais. Num jantar de beneficência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais será esquecido pelos que estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, clamou:
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“Onde está a perfeição no meu filho Shaya? Tudo o que Deus faz, é feito com perfeição. Mas o meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. O meu filho não pode lembrar-se de factos e números como as outras crianças. Onde está a perfeição de Deus?” Estavam todos chocados com a pergunta, com o sofrimento do pai. Mas ele continuou: “Eu acredito, que quando Deus traz uma criança assim ao mundo, a perfeição que ele busca está no modo como as pessoas reagem a esta criança”. Ele contou então a seguinte história sobre o seu filho Shaya. “Uma tarde Shaya e eu caminhávamos por um parque onde algumas crianças que Shaya conhecia e que jogavam basebol. Shaya perguntou-me, acha que eles me deixam jogar? Eu sabia que o meu filho não era atlético e que a maioria das crianças não o queriam na equipa. Mas entendi que se o meu filho fosse escolhido para jogar, lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de uma das crianças no campo e perguntei se Shaya poderia jogar. A criança olhou à sua volta procurando por aprovação dos seus companheiros de equipa. Mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade em suas próprias mãos e disse: ‘Nós estamos a perder por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode estar na nossa equipa e nós tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada’. Fiquei exaltado quando Shaya abriu um grande sorriso. Pediram a Shaya para calçar uma luva e ir para o campo para jogar. No final da oitava rodada, a equipa de Shaya marcou alguns pontos mas ainda estava a perder por três. No final da nona rodada, a equipa de Shaya marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Shaya foi escolhido para continuar. A equipa deixaria Shaya de facto bater nestas circunstâncias e perder a oportunidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Shaya. Toda a gente sabia que era quase impossível porque Shaya nem sequer sabia segurar o bastão. Porém, quando Shaya tomou posição, o lançador moveu-se alguns passos para arremessar a bola suavemente de maneira que Shaya pudesse ao menos bater. Foi feito o primeiro arremesso e Shaya balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa de Shaya foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Shaya. Quando veio o lance, Shaya e o seu companheiro de equipa balançaram o bastão e juntos bateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem de base. Shaya estaria fora e teria terminado o jogo. Ao invés, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem de base. Toda a gente começou a gritar: “Shaya, corre para a primeira base. Corre para a primeira”. Nunca na vida dele tinha corrido... Ele saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até ele alcançar a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem de base que colocaria Shaya fora, pois ele ainda estava a correr. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim ele lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem de base. Todos gritaram: “Corre para a segunda, corre para a segunda”. Shaya correu para a segunda base enquanto os jogadores em frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Shaya alcançou a segunda base, a curta parada adversária, colocou-o na direcção da terceira base e todos gritaram, “Corra para a terceira”. Quando Shaya contornou a terceira base, os meninos de ambas as equipas correram atrás dele gritando, “Shaya corre para a base principal”. Shaya correu para a base principal, pisou nela e todas as 18 crianças o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido um campeonato” e ganho o jogo para a equipa dele. “Aquele dia,” disse o pai docemente com lágrimas caindo sobre sua face, “essas 18 crianças alcançaram a perfeição de Deus”. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!”
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Engraçado como isto é tão verdadeiro e nos envergonha a todos! Engraçado como se podem enviar mil piadas por E-mail e elas se espalham como fogo, mas quando você começa a enviar mensagens sobre algo bom, as pessoas pensam duas vezes antes das partilharem. Engraçado como a indecência, as coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzam livremente o ciberespaço, mas quando for passar esta mensagem, não a envia para muitos da sua lista de endereços, porque não estará seguro do que eles acreditam, ou o que eles pensarão de si por lhes enviar isto. Engraçado como uma pessoa pode preocupar-se mais sobre o que as outras pessoas pensem dela do que o que Deus pensa dela. Engraçado não é? Entretanto algumas pessoas não se preocupam com as outras; só com elas próprias! Vamos todos ter a esperança que nós podemos fazer a vida um pouco melhor para as pessoas que não estão tão bem quanto nós. E eu acrescento: “ O mal é que muitos de nós temos muito pouca fé; e que achamos que os filhos aleijados, feios ou incapacitados são só para os outros... os “nossos” têm que ser perfeitinhos!
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1º – “os outros” somos todos nós;
2º – tal como escreveu Khalil Gibran: “Os filhos não são nossos, vêm por nós!” E a nós, cabe-nos aprender alguma coisa com isso...
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O peso da Oração

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Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, e aproximou-se do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e pediu-lhe fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém riu-se dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou: “Por favor senhor, eu darei o dinheiro assim que tiver...” ao que lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia à conversa entre os dois aproximou-se do dono do armazém e disse-lhe que deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta. Então o comerciante meio relutante disse para a pobre mulher: - ”Tem uma lista de mantimentos?” - ”Sim”, respondeu ela. “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos”. A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e colocou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu em baixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o freguês e comentou contrariado: “Eu não posso acreditar!” O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: “Meu Bom Jesus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu deixo isto em Suas Mãos...” O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse: “Valeu cada centavo...”.
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Só mais tarde o comerciante reparou que a balança se havia partido.
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Entretanto só Deus sabe o quanto pesa uma prece...
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O Sábio e o Escorpião

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Certa vez, na Índia, um sábio passeava, com o seu discípulo, na margem do rio Ganges, quando viu um escorpião que se afogava. Ele então correu e, com a mão, retirou o animal, e trouxe-o para terra firme. Naquele instante, o escorpião picou-o... Dizem que é uma dor terrível... Inchou a mão do sábio.

Assim que ele o colocou no chão, pacientemente, o escorpião voltou para a água. E ele, com a mão já inchada, debaixo daquelas dores violentas, vai e retira-o novamente. E o discípulo a observar...

Numa terceira vez que ele traz o escorpião, já com a mão bastante inchada e as dores violentas, ele põe-o mais distante em terra. Aí, o discípulo já não suporta mais aquilo, e diz: “Mestre, eu não entendo... este animal... é a terceira vez que o senhor vai retirá-lo da água e ele pica sua mão dessa maneira. O senhor deve estar sofrendo dores horríveis...”

E ele, com a sua fisionomia serena, das almas que conhecem o segredo do bem, daqueles que já realmente conquistaram um território de amor e de renúncia no coração; que têm a visão das verdades celestes, vira-se para o discípulo e diz:

“Meu filho, por enquanto a natureza dele é de picar, mas a minha é de salvar"!!!
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Adopção à Distância

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O projecto consiste em incentivar pessoas "do Ocidente" a adoptarem à distância uma criança órfã ou uma criança numa família com dificuldades e desta forma assegurar uma parte das suas necessidades básicas e de educação.

A Adopção à Distância consiste em contribuir para o bem-estar de uma criança durante um determinado período de tempo. Devido à impossibilidade da contribuição emocional e educativa que um pai costuma dar, a adopção consiste num reduzido apoio financeiro à própria criança e ao seu educador.

Em retorno, os pais adoptivos recebem pequenas lembranças e histórias das próprias crianças, de forma a que os pais adoptivos percebam e se lembrem do efeito que estão a ter na vida da criança.

Esta gratificação emocional e moral é importante para os pais adoptivos se lembrarem que, dentro das suas possibilidades, estão a contribuir para melhorar a qualidade de vida de uma pequena criança.

Objectivos principais do projecto:
- Melhorar a qualidade de vida e de educação de inúmeras crianças em situação de carência através de simples contributos de pais adoptivos.
- Oferecer uma possibilidade de contribuição a pessoas que tem vontade de ajudar outros, mas que não conhecem formas fáceis e simples de o fazer.
- Fornecer um método para se contribuir sem grandes burocracias e onde a totalidade da contribuição chega aos destinatários sem se perder em vários passos de uma cadeia administrativa e logística.
- Diminuir o sentimento de separação entre as várias culturas, especialmente a ocidental e oriental e reforçar o sentimento de união entre todos os povos, contribuindo para uma sociedade mais justa e solidária.
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Pai, tô com Fome...

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Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: - Pai, tô com fome!!! O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco depaciência... - Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente... Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: - Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!! Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho... Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF(Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo... Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua... Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá... Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades... Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: - Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?! Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer... Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho... Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas... Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório... Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada... Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias... Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho... Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso... Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores... No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho... Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando... Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa... E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres... Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
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Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro... Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno... Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço... Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista... Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um... Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido... Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço... Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!' Que Deus a todos abençoe poderosamente concedendo o dom da caridade e da fé. Amém
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Mapa Interessante

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Além de indicar quantas pessoas nascem e morrem no mundo a cada instante, indica a população de cada país (colocando o cursor em cima) e as emissões de CO2. É notável o movimento na China e na India.
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Clica no link abaixo:http://www.breathingearth.net/
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Pais Maus

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«[...] Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes: - Amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa? - Amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar. - Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia. - Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: "Eu roubei isto ontem e queria pagar". - Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos). - Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos. - Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração. - Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso. Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus... que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo: "- Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas. - Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E - não vão acreditar - os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais. - Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão. - Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles. - Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos. - Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer. - Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade. - Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. - Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem. - Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16. - Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles. Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos "maus pais", tal como os nossos pais foram"».
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Desconheço Autor.
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Síntese Catequética Avançada


Uma Introdução Aprofundada ao Cristianismo.
Curso pela Internet, promovido pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
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Rev.mo Senhor
Ex.ma Senhora,
Ex.mo Senhor,

Num tempo em que os cristãos são cada vez mais chamados a assumir a sua corresponsabilidade na edificação da Igreja e na concretização da sua missão para a construção de um mundo mais humano e mais fraterno, a formação consistente e aprofundada, ao nível da fé, torna-se uma tarefa cada vez mais inadiável.

Fortemente empenhada nesta tarefa, a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa continua a apostar em possibilitar, a todos os interessados, uma oportunidade de formação e aprofundamento da identidade cristã, das razões do acreditar e dos fundamentos da missão. O curso Síntese Catequética Avançada é um exemplo apreciado até em foros internacionais.

Na concretização deste objectivo, a faculdade de Teologia vai realizar de Outubro de 2009 a Julho de 2010 a 6ª edição do Curso Síntese Catequética Avançada em regime de formação a distância, que possibilita um percurso de Introdução Aprofundada ao Cristianismo a todos aqueles que não têm a disponibilidade, nem o tempo, para frequentarem uma formação em regime presencial. Este curso pode também ser efectuado numa modalidade menos intensa, que se estende por dois anos, sujeita a acordo prévio a estabelecer com paróquias e/ou movimentos.

As candidaturas decorrem de 15 de Junho a 14 de Agosto (1ª Fase) e de 1 a 21 de Setembro (2ª Fase).

Pedindo a divulgação desta iniciativa no caso de conhecer pessoas ou instituições eclesiais que possam estar interessadas em frequentar este Curso pela Internet, solicitamo-lhe, por favor, que lhes reenvie este «e-mail». Junto, enviamos um «Flyer» para reenvio pelos eventuais interessados.

Gratos por toda a colaboração, enviamos os nossos melhores cumprimentos.

Para mais esclarecimentos consulte a página http://www.ft.lisboa.ucp.pt/ (Ensino a Distância / Síntese Catequética Avançada) ou http://www.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfac.asp?SSPAGEID=2765&lang=1&artigoID=4345 .

O Coordenador Pedagógico do Curso SCA
Dr. Juan Francisco Ambrosio
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Lição do Ratinho

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Esta fábula é fantástica! O que é ruim para alguém pode ser ruim para todos...
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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposaabrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!! A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problemapara o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobravenenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor queuma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
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Moral da História: Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos!
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O Jardineiro

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Nos Estados Unidos, a maioria das residências têm por tradição em frente um lindo jardim e, diversos jardineiros autónomos para fazer arranjos nesses jardins. Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa dos Estados Unidos contratou um desses jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.

Quando já havia terminado, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone, no que foi prontamente atendido.
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Contudo, o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:
– A senhora está precisando de um jardineiro?
– Não. Eu já tenho um – respondeu.
– Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.
– Isso o meu jardineiro também faz.
– Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço, disse ele.
– Mas o meu jardineiro também o faz.
– Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
– Não, o meu jardineiro também me atende prontamente.
– O meu preço é um dos melhores.
– Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Quando ele desligou o telefone, o executivo disse-lhe:
– Meu rapaz, você perdeu um cliente.
– Não, respondeu o garoto. Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita.
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O Importante é o Amor

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Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente a sua casa. Ela não os reconheceu. Disse então: Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
– O homem da casa está? – Perguntaram.
– Não, está fora. Então não podemos entrar.
À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu. – Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar. A mulher saiu e convidou-os a entrar.
– Não podemos entrar juntos. Responderam.
– Porquê? Ela quis ela saber. Um dos velhos explicou-lhe: – O seu nome é Fartura. Disse ele apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:
– Ele é o Sucesso e eu sou o Amor.
E completou: – Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. Ele ficou arrebatado e disse: – Neste caso, vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de Fartura. A esposa discordou: – Meu querido, por que não convidamos o Sucesso? A filha mais velha do casal ouvia do outro canto da casa. Ela apresentou sua sugestão: – Não seria melhor convidar o Amor? A nossa casa então estará cheia de amor. Atentando para o conselho da filha, disse o marido para a esposa:
– Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado. A mulher saiu e perguntou aos três homens: – Qual de vocês é o Amor? Por favor entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direcção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes: – Apenas convidei o Amor, porque vocês entraram?
Os velhos homens responderam juntos: – Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas como você convidou o Amor, onde ele for nós iremos com ele.
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Onde há Amor, há também Fartura e Sucesso!!!
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Visita de Jesus

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Era uma noite iluminada... Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: Trago-te uma boa notícia: Esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para receber a Jesus. Encomendou frangos assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... Senhora, disse a pobre mulher, será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. Ora bolas, ripostou a dona da casa. Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia para uma visita muito importante. E a pobre mulher lá se foi...

Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta. Senhora, disse ele, o meu carro avariou-se na esquina. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse chamar um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que a minha casa é o que? Vá procurar um telefone público se quiser!... Onde já se viu incomodar as pessoas desta maneira? Por favor, não suje a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe no frigorífico, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os aperitivos. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que é agora que aí vem a minha Visita? – pensou ela emocionada.

E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de pão! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não jantámos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre Visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a comer as iguarias, que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora, com grande espanto, viu na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela.

Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque fez isso comigo? Porquê esta brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para ver, explicou o anjo. Jesus esteve aqui na sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do condutor e na pessoa do menino faminto, a senhora é que não foi capaz de O receber em sua casa...
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Um Olhar, Dois Entenderes

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Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.

Eles passaram um dia e uma noite na quinta de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho: – Como foi a viagem? Muito boa Pai! – Você viu como as pessoas pobres podem ser? Perguntou o pai. – Sim. – E o que você aprendeu? Perguntou o pai. O filho respondeu: – Eu vi que nós temos um cão em casa, e eles tem quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles tem um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles tem as estrelas e a lua. O nosso jardim vai até ao portão de entrada, eles têm uma floresta inteira. Quando o pequeno garoto acabava de responder, o seu pai ficou estupefacto. O filho acrescentou: – Obrigado, pai, por me mostrar o quanto “pobres” nós somos.

Moral da história: Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo!
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Tempo para Deus

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Olá, Meu querido amigo, então como estás hoje?

Esta manhã vi-te e esperei, pensando que irias falar Comigo, mesmo que fossem apenas algumas palavras, querendo saber a Minha opinião sobre alguma coisa ou mesmo agradecendo-Me por algo de bom que te aconteceu ontem, ou simplesmente desabafar. Mas... nada.

Notei que estavas muito ocupado, tentando encontrar uma roupa que te ficasse bem para ires para o trabalho. Então, Eu esperei uma vez mais. Quando correste pela casa, de um lado para outro já pronto para sair. Sim, Eu vi... Eu estava lá... Seriam certamente poucos segundos para Me dizeres olá. Mas estavas realmente muito ocupado e nem te lembraste de Mim. Mas Eu estava lá... mesmo juntinho a ti!...

Mas, por um momento, pensaste que ainda tinhas 15 minutos livres e gastaste este tempo apenas sentado numa cadeira, a olhar. E estavas apenas sentado... Foi então que te vi mexer. Rapidamente os teus pés movimentaram-se, e então pensei que irias falar Comigo. Mas não. Correste para o telefone e ligaste para um amigo para comentar as últimas novidades. Não podias ter comentado Comigo essas mesmas notícias? Eu vi-te, quando foste para o trabalho, e esperei, pacientemente, o dia inteiro. Com todas as tuas actividades, Eu achei que estarias realmente muito ocupado para Me dizeres alguma coisa. E esperei...

Antes do almoço notei que olhaste em redor, talvez te sentisses incomodado ou com vergonha. Então porque não inclinaste a cabeça e falaste Comigo? Eu estava lá!

Ao almoço observaste 3 ou 4 mesas e viste alguns dos teus amigos a conversar Comigo, só por breves instantes, antes de começarem a comer. Mas tu não falaste Comigo. Será que foi por vergonha que não te dirigiste a Mim? Tudo bem! Hoje ainda terás tempo, e Eu não perdi a esperança. Mas foste para casa e parecia que tinhas muitas e muitas coisas para fazer.

Depois de teres terminado algumas delas, ligaste a televisão. Eu não sei se gostas realmente de ver televisão,... mas gastaste muito do teu tempo, aliás, quase todo o teu tempo, em frente dela, não pensando em nada mais, apenas “a curtir” o programa. Talvez pensasses que estavas só, mas Eu estava lá contigo.

Uma vez mais esperei pacientemente, enquanto comeste a tua refeição, mas mais uma vez não falaste Comigo!

São horas de ir para cama, já são horas de dormir... Acho que estás muito cansado. Disseste boa noite à tua família, meteste-te na cama, e caíste num sono profundo, mais uma vez te esqueceste de Mim. Tudo bem, porque talvez não saibas que Eu estou sempre lá, sempre a teu lado. Tenho muita paciência muito mais do que possas imaginar. E quero ensinar-te Pessoalmente a ser paciente e bom para com os outros.

Amo-te tanto, que espero por ti todos os dias e a todas as horas. Espero por um sinal teu, um simples inclinar de cabeça, uma oração, um pensamento, ou um agradecimento por parte do teu coração por tudo aquilo que te ofereço, por tudo aquilo que os teus olhos vêem e que o teu coração sente. Mas... nada!...

Sabes, é muito difícil, numa conversa, só existir um lado, só um a conversar. Deixa de ser um diálogo, e passa a ser um monólogo. Bom, vais ter de te levantar cedo para um novo dia, e mais uma vez, e mais outra vez e outra, e outra, e serão muitas vezes ainda que Eu estarei sempre lá, talvez esperando por nada, mas sempre com muito Amor para te dar, esperando que hoje possas dar-Me alguma atenção, e um pouco do teu tempo e do teu amor e concedendo-te sempre mais uma oportunidade.

Ass.: O Único Amigo Que Nunca Te Esquece.

Ninguém Está Só...


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se a uma parte dos destroços para poder boiar. Este único sobrevivente foi parar a uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e novamente agradeceu.

Com muita dificuldade e alguns restos dos destroços, conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, dos animais, também para guardar os seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.

Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.

Terrivelmente desesperado revoltou-se, gritava e chorava: “O pior aconteceu! Perdi tudo! Meu Deus, porque é que fizeste isso comigo?” Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.

No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
– “Viemos resgatá-lo”, disseram.
– “Como é que souberam que eu estava aqui?”, perguntou ele.
– “Vimos os seus sinais de fumo”!

É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembra-te: se algum dia o teu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumo que fará chegar até ti a Graça Divina.

Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta sempre positiva.

Há males que vêm por bem, diz o povo. Só Deus sabe o que é bom, o que deve ser feito, onde, quando e porquê… Aceita, com o mesmo amor com que Deus to concede! No bem e no mal, limita-te a dar graças pelo que te é dado nesse momento.
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Um Anjo na Minha Vida


Descalça e suja, a pequena garota ficava sentada no parque olhando as pessoas passarem. Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra. Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar. Ninguém parava, nem eu. No outro dia eu decidi voltar ao parque curioso para ver se a pequena garota ainda estaria lá. Exactamente no mesmo lugar onde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo. Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupado somente com meus afazeres. Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela. Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas. Quando me comecei a aproximar dela pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade. Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar. Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente. Ela era grotescamente corcunda. Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Sentei-me ao lado dela e iniciei com um olá. A garota reagiu chocada e balbuciou um “oi” após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. Conversámos até ao anoitecer, quando o parque já estava completamente vazio. Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei-lhe porque estava tão triste. Ela olhou para mim e disse: Porque eu sou diferente. Eu imediatamente disse sorrindo: Sim, você é diferente. A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: – Eu sei. – Sabe, você é diferente porque me lembra um anjo, doce e inocente. Ela olhou para mim e sorriu. Lentamente, levantou-se e disse: – De verdade? – Sim meu amor, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam pelo parque. Ela anuiu com a cabeça e disse sorrindo: – Sim, é verdade. E com isto abriu as longas e alvas asas e piscando os olhos sussurrou – Eu sou teu anjo da guarda. Fiquei sem palavras e certo de que estava tendo visões. Ela finalizou: – Quando deixaste de pensar unicamente em ti, o meu trabalho aqui foi realizado. Imediatamente eu me levantei e disse: – Espere, então porque ninguém mais parou para ajudar um anjo? Ela olhou para mim e sorriu: – Foste a única pessoa capaz de me ver. E desapareceu. Com isto minha vida foi mudou drasticamente. Quando pensares que estás completamente só, lembra-te: – O teu anjo estará sempre tomando conta de ti. O meu estava e ainda está...

Todos precisamos de alguém. Ama a todos incondicionalmente como a ti mesmo, pois perante Deus, somos todos anjos. Lembra-te que nunca estarás só. Sempre vai existir alguém que se preocupa contigo!

Sê feliz.

Amar e servir a Deus e ao próximo é a tua única obrigação nesta vida.
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A Corda e o Alpinista


Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. E ele queria a glória somente para si. Resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.

Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada.

Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma “parede”, a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia apenas uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade.

Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... shack!

Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
Oh, meu Deus! Me ajude!
De repente uma voz grave e profunda respondeu:
– O que você quer de Mim, meu filho?
– Me salve, meu Deus, por favor!
– Você realmente acredita que Eu possa te salvar?
– Eu tenho certeza, meu Deus.
– Então corte a corda que mantém você pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão.

O homem se agarrou mais ainda a corda e reflectiu que se largasse a corda morreria...

Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda...a não mais de dois metros do chão.

Assim é a nossa fé. Onde está a nossa confiança em Deus?
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Que loucos somos por termos medo de nos lançarmos nos braços daquEle que nos chama diz: CONFIA EM MIM, VEM! DEIXA-TE CONDUZIR POR MIM!...
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O PODER das Nossas Acções

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Um dia, quando eu era caloiro na escola, vi um miúdo da minha turma a caminhar para casa depois da aula.

O nome dele era Kyle. Parecia que estava a carregar os seus livros todos. Eu pensei: “Porque será que leva os livros todos numa sexta-feira? Ele deve ser mesmo marrão”.

Como já tinha o meu fim-de-semana planeado (festas e um jogo de futebol com os meus amigos no sábado à tarde), encolhi os ombros e segui o meu caminho.
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Conforme ia caminhando, vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele. Eles atropelaram-no, arrancando-lhe todos os livros dos braços e empurraram-no, de forma que ele caiu no chão. Os seus óculos voaram, e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos olhos dele. O meu coração penalizou-se por ele. Então, corri até ele enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, e pude ver uma lágrima nos olhos dele.

Enquanto lhe segurava os óculos, eu disse: “Aqueles tipos são uns parvos. Eles deviam era arranjar uma vida própria”. Ele olhou para mim e disse, “Obrigado!”. Havia um grande sorriso na sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão.

Ajudei-o a apanhar os livros, e perguntei-lhe onde morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então perguntei como é que nunca o tinha visto antes. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular. Conversámos todo o caminho de volta para casa, e carreguei-lhe os livros. Ele revelou-se um miúdo muito porreiro.

Perguntei-lhe se queria jogar futebol no Sábado comigo e com os meus amigos. Ele disse que sim. Ficámos juntos todo o fim-de-semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. E os meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a segunda-feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Chamei-o e disse, “Diabos, pá, vais ficar realmente musculoso a carregar uma pilha de livros como essa todos os dias!”. Ele simplesmente riu e entregou-me metade dos livros.

Nos quatro anos seguintes Kyle e eu tornámo-nos os melhores amigos. Quando nos estávamos a formar começámos a pensar na Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa na equipa de futebol. Kyle era o orador oficial da nossa turma. Eu provocava-o o tempo todo por ele ser um marrão.

Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente por não ser eu a subir no palanque e discursar. No dia da Formatura eu vi Kyle. Estava óptimo. Ele era um daqueles tipos que realmente se encontraram durante a escola. Estava mais encorpado e tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.

Ele saía com mais miúdas do que eu, e todas o adoravam! Às vezes até ficava com alguma inveja. Hoje era um desses dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então dei-lhe uma palmadinha nas costas e disse: “Ei, moço, vais sair-te bem!”. Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu. “Obrigado”, disse ele. Quando subiu ao palanque, limpou a garganta e começou o discurso: “A formatura é uma ocasião para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos pais, aos professores, aos irmãos, talvez até a um treinador, mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor presente que se pode dar. Vou-lhes contar uma história”.

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim-de-semana. Contou a todos como tinha esvaziado o seu armário na escola, para que a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer, e estava a levar as suas coisas todas para casa. Ele olhou directamente nos meus olhos e deu-me um pequeno sorriso. “Felizmente fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável”. Eu observava o nó na garganta em todos na plateia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. E vi a mãe e o pai dele a olhar para mim e a sorrir com aquela mesma gratidão. Até àquele momento eu nunca me tinha apercebido da profundidade do sorriso que ele dirigiu naquele dia.

Nunca subestimes o poder das tuas acções, ainda que te pareçam insignificantes Um simples sorriso pode significar muito na vida de uma pessoa. Com um pequeno gesto podes mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
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Procura o bem nos outros e para os outros.
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Gratidão e Conversão

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O capitão de um navio que ia zarpar dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio. Diante da vitrina de um restaurante, viu um menino quase maltrapilho, de bracitos cruzados e meio trémulo:
– Que está fazendo aí, meu pequeno? – Disse-lhe o capitão.
– Estou só a ver tantas coisas boas que há ali para comer...
– Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio, Se estivesse arranjado, eu o levaria a um restaurante para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas; mas, infelizmente não está...
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e disse:
– Agora estou pronto!!!
Comovido, o capitão levou-o como estava ao restaurante, fazendo servir-lhe uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:
– Diga-me uma coisa: onde está tua mãe?
– Ela foi para o céu quando eu tinha quatro anos. Disse o menino sem entender ainda a vida.
– E ficou com o seu pai? E onde está ele agora? Onde trabalha?
– Nunca mais vi o meu pai, desde que a mamã partiu...
– Mas então, quem toma conta de você?
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
– Quando a minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda ensinou-me a pedir-Lhe isto todos os dias.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:
– Se você estivesse limpo e arranjado eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria.
Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e mal cuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
– Capitão, estou pronto.
Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:
– Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de Pronto.
Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas corriam aparentemente bem, até que um dia ele acordou febril. Foi medicado mas a febre não cedia.
Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico:
– Procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo.
O médico fez tudo o que pôde, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, disse-lhe:
– Eu gosto muito de si... Você foi bom para mim. Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no Céu. Eu estou pronto, agora, para me encontrar com o Pai que também o ama. Não deseja aceitá-lo? Assim ver-nos-emos no céu...
– Sim, filho, tenho pensado nisto, e continuarei pensando disse-lhe.
– Mas quando? Quando estará pronto a entregar a vida e o seu coração ao Pai?
Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse:
– Estou pronto, agora! – E ali aceitou a Jesus.
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Definição de Saudade

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Definição de Saudade
Artigo do Dr. Rogério Brandão
Médico oncologista clínico


No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem como suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.

Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. é este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.

Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.

Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.

Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

Meu anjo respondeu:
- Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo: - E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra SAUDADE : É o amor que fica!
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